No passado dia 30 de novembro a ARAN foi informada da intenção da maioria dos seus associados que se dedicam à atividade de prestação de serviços através de veículos de pronto-socorro, de realizar uma paralisação na quadra na natalícia.
Desde então e no dia de hoje, consideramos que o desenrolar dos acontecimentos veio a alterar de forma significativa a situação:
- O agravamento da Pandemia, com um retrocesso para números de casos de COVID-19 muito elevados e equivalentes aos momentos mais críticos.
A comunicação do Senhor Primeiro-Ministro do dia de ontem, 21/12/2021, da qual decorre estarmos perante um momento muito preocupante do combate à Pandemia, tendo sido comunicadas medidas adicionais de restrição. - Ocorreu no Ministério da Economia e da Transição Digital, na passada sexta-feira, dia 17 de dezembro, pelas 11h00, uma reunião presencial com o Exmo. Senhor Secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, Eng.º João Torres, e com o Exmo. Senhor Secretário de Estado das Infraestruturas, Eng.º Jorge Delgado, exclusivamente dedicada ao dossier da atividade de prestação de serviços através de veículos de pronto-socorro.
Por outro lado, atendendo às reuniões realizadas com o Governo e com os Grupos Parlamentares da Assembleia da República, ficou-nos a convicção de que se mostraram sensíveis às dificuldades e preocupações emergentes do setor e que, após as eleições de 30 de janeiro e o início de funções do Novo Governo que vier a ser constituído e da Assembleia da República, se manterão os canais de comunicação e negociação já abertos para a defesa dos interesses do setor. - Entretanto, tomamos conhecimento que uma grande maioria das empresas nossas associadas têm vindo a dialogar de forma construtiva com as empresas de assistência em viagem.
Encontram-se, também, agendadas reuniões com empresas de assistência em viagem e com seguradoras, já para o próximo mês de janeiro, a fim de continuar o trabalho já iniciado e construir soluções para a valorização da atividade.
Face a todo este enquadramento, a ARAN considera este não ser o momento adequado para uma paralisação. Sem prejuízo de essa iniciativa, caso seja do entendimento e intenção das empresas, poder acontecer noutro momento.
Julgamos que os Portugueses terão dificuldade em entender uma paralisação nesta fase por poder trazer preocupações adicionais neste final de ano.
Consideramos que a estratégia que a ARAN desenhou e tem vindo a pôr em prática é, no nosso entender, a que cuida dos objetivos das empresas do setor, que no fundo correspondem à valorização da atividade.
Por último, independentemente das posições individuais de cada empresa, de aderirem ou não a uma paralisação, apelamos ao respeito entre as diferentes empresas, na medida em que, apenas desse modo se conseguirá a união da classe.
A ARAN conta com os contributos contínuos de todos os seus associados, para continuar, tal como tem feito, a defender os interesses do setor.